Por que os gremistas se uniram, nas últimas eleições e elegeram Paulo Odone e a chapa que ele apoiava para o conselho???
Porque os gremistas estavam indignados com o amadorismo de vários setores da direção do grupo liderado, então, por Duda Kroeff. Queríamos um presidente experiente, que soubesse o que iria enfrentar, e tira-se de letra essas situações do dia-a-dia.
Paulo Odone tinha em seu currículo, entre outros momentos vitoriosos, o fato de ter abraçado o clube quando este estava no fundo do poço. Reergueu o Grêmio. Merecia a vitória e levou, com a justa colaboração de todos os verdadeiros gremistas.
Mas Odone não parece mais o mesmo. Parece não estar no Grêmio. Pelo menos não com a cabeça.
Sempre foi protagonista, mas hoje é ofuscado por Renato, e seu brilho de maior ídolo.
A atual direção peca por um amadorismo primário.
Contrata mal.
Avalia mal aqueles que contrata.
Afunda a cada dia, sem luta ou mínima reação.
Desempolga uma torcida sempre fiel.
A dispensa de Carlos Alberto é assinatura de um ano calamitoso, onde todas as apostas fracassaram.
Todos sabiam que o time que terminou 2010 precisava de reforços para vingar em 2011. Mas os contratados foram os inexpressivos Lins, Vinícius Pacheco, acompanhados de Carlos Alberto (vinha de discussão com o então presidente de seu clube), Escudero (reserva de um Boca que quase está na 2ª divisão) e Rodolfo (que a muito ninguém via). Nenhum deles respondeu.
Dispensar um jogador, poucos dias depois de ter enviado a lista definitiva da Libertadores só demonstra mais um erro. A direção entregou os pontos. Só a torcida pode, mesmo que de forma tímida, sonhar com uma classificação no Chile. Isso não é da alma do Grêmio, isso não é da índole de um time IMORTAL. O Grêmio não entrega os pontos.
Pena que o Grêmio não tenha hoje uma direção a altura do seu clube e da sua torcida.
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