Tenho assistido diversas brigas ferrenhas pelo blogs que tratam do Grêmio pela net. De um lado torcedores do nosso tricolor que repudiam as ações de marketing que visam associar o clube ao maior sucesso brasileiro (talvez mundial) do momento e do outro os fãs gremistas do cantor sertanejo.
Me criei ouvindo um punk de qualidade através da voz de Joey Ramone, e muitas foram as vezes que fiquei horas sem fazer nada apenas filosofando sobre as letras de Kurt Cobain. Sou roqueiro na acepção da palavra. Mas sou roqueiro por gosto pessoal, não por imposição de ninguém. Não sou roqueiro por causa do Grêmio. Grêmio e Rock combinam por características específicas da cultura do nosso povo, e pelo RS ainda ser um dos últimos redutos do Rock.
Pessoalmente não gosto da música de Teló, mas também não acho que deva ser banida dos auto falantes do estádio Olímpico. Pelo contrário, só vejo vantagem para o clube se associar a um cantor inegavelmente de sucesso, principalmente no meio esportivo, ainda mais depois desse ter assumido publicamente seu amor pelo clube. Não gostar de algo é bem diferente de odiar algo.
O Grêmio é muito grande para se associar a um único estilo musical. Uma nação de torcedores como a nossa tem tamanho e direito de possuir gente que curta qualquer coisa, inclusive Michel Teló. E aqueles que reclamam que a música é só um modismo passageiro, lembrem-se que todas as músicas são. O que fez sucesso no passado não irá continuar eternamente nas paradas.
Aí uma versão baseada no "Aí se eu te pego..."
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