Mediante todo o ocorrido na extensa, dramática e nauseante novela Ronaldinho, nessas últimas semanas, posso, na minha modesta opinião, elencar um grande culpado: Paulo Odone.
Não culpo Assis, pois nunca depositei ou confiei a ele um bom caráter. Como torcedor vivi todos os passos e patifarias dele e do seu "marionete" com o Grêmio. Como eu, o senhor Paulo Odone, também vivenciou tudo isso, e pela convivência mais próxima e direta, tinha a obrigação de não confiar, sob nenhuma hipótese, na palavra de Assis.
Pessoalmente não vejo como preponderante ao futebol tricolor a inclusão de Ronaldinho, mas comovido pelas vantagens ao marketing do clube e a exposição mundial, consegui relevar alguns conceitos e aceitar como positiva essa contratação.
Não era a provável vinda do jogador que me incomodava, mas a forma como toda negociação foi tratada. Paulo Odone se entregou, e consequetemente o Grêmio, de mão beijada aos desejos de Assis.
O mau caráter pode fazer leilão, bancar de estrela, e de lambuja pisotear e jogar na lama a camisa do nosso IMORTAL TRICOLOR.
Enquanto isso, o grupo principal, onde todos estão no Grêmio por vontade própria (incluindo o maior ídolo da história do Grêmio), ficam esquecidos, em segundo plano. Odone vai perder o respeito dos jogadores e terá dificuldade de mobilizá-los depois do papelão de usar o discurso de abertura de temporada para promover uma "suposta" contratação de Ronaldinho.
O Grêmio sai desse lastimável episódio realmente como mulher de malandro, que mesmo depois de levar imensas sovas, se joga apaixonada e submissa aos pés de seu algoz, ao menor falso sinal de arrependimento.
Senhor Paulo Odone, fica um recado: O GRÊMIO É MUITO MAIOR QUE TUDO ISSO, e lembre-se que esse fato jamais será esquecido.
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