Foi sofrido... Foi na superação... Mas pelo menos FOI.
A vitória, mais uma vez, emergindo das cinzas, reitera a vocação a IMORTALIDADE do nosso tricolor. Ao que parece, a glória gremista deve vir sempre acompanhada da dificuldade.
O Grêmio atual, de Renato, lembra em muito o Grêmio de 1983. Tem muitos talentos e virtudes, mas também algumas falhas reiterantes, que não o permite ser considerado um time espetacular. Quem lembrar (sem se empolgar e deixar se influenciar pelos títulos) daquela saudosa equipe, vai concordar comigo. Várias vezes vi aquele grupo passar dificuldades contra times do interior e pouco tempo depois patrolar o Flamengo, equipe mais aclamada da época.
Mas Renato tem a obrigação de não deixar esse título apagar os defeitos do jogo. É necessário criar um esquema que funcione, quando Lúcio não pode estar em campo. O Grêmio tem afundado sem ele. Talvez experimentar o Escudero nessa posição seja uma possibilidade.
Carlos Alberto tem boa vontade e não está fazendo cara feia ao ser substituído nos primeiros minutos do jogos, mas fica cada vez mais claro que se lhe forem encabidas missões de marcação, seu futebol afunda também.
No geral, o esquema só funciona quando o Grêmio ataca em tempo integral. Quando é submetido a pressão por parte dos adversários, o terror sempre ronda a área do Grêmio.
Se não quisermos sofrer tanto quanto ontem, variações bem sucedidas serão necessárias, principalmente se esperarmos por triunfos na Libertadores.
A Taça Farroupilha é a hora certa para se testar esses esquemas e suas variantes.