A notícia da interrupção das férias de Odone em Punta aceleram as suposições sobre uma saída de Caio Jr. do comando do time. Nomes como o de Luxemburgo e Adílson entram em baila. E se lembrarmos bem Odone não interrompeu seu descanso em oportunidades anteriores, mesmo durante a novela do mercenário, fez questão de cumprir em Punta os dias inicialmente planejados. Ou seja, se dessa vez ele voltou significa que a coisa é séria.
Fui um crítico do nome de Caio Jr. desde o momento que surgiu em uma primeira especulação, ainda com Roth no comando, mas discordo totalmente de uma dispensa dele agora. Antes que achem que estou louco eu explico essa opinião:
Pelaipe e Odone deixaram a "linha de contratações e dispensas" seguirem o estilo ditado por Caio Jr. que queria uma equipe leve, veloz e chegada a frente. Devido a este estilo o Grêmio fez questão de liberar Fábio Rochemback, e não brigou de fato para manter Douglas, pois não se adequariam. A busca por Carlos Eduardo, Giuliano e própria confirmação de Bertoglio se encaixam em jogadores que priorizam a velocidade. E Cristian Rodriguez se confirmando nada mais é do que uma espécie de Douglas com mais pegada e velocidade. Enfim, podemos criticar até a linha adotada por Caio e a direção, mas não podemos criticar falta de coerência em seguir fielmente essa linha.
Todos nós torcedores estamos aflitos por resultados, que não vieram nesse primeiro turno, e mesmo não acreditando que possamos surpreender no chiqueiro na quarta, acho que uma mudança seria totalmente incoerente e jogaria fora o planejamento, visto que para mim um título gaúcho não significa nada.
Mas como no dicionário a palavra incoerente tem como um sinônimo Odone, nada me surpreende mais no atual Grêmio.
Um comentário:
Contratação de Luxemburgo pelo Grêmio foi “ação entre amigos”
fevereiro 22, 2012
Após a sequencia de trabalhos ruins de V(W)anderlei(y) Luxemburgo pelas equipes que dirigiu nos últimos anos e, principalmente, pela saída atribulada do Flamengo, há apenas 20 dias, acusado que foi, com documentos, de organizar um esquema de compra e venda de jogadores que beneficiava apenas o seu grupo, fica difícil entender que razões teriam levado o Grêmio a apostar em seu trabalho.
Encontramos a resposta num passado não tão distante.
Entre 2008 e 2009, o procurador de Luxemburgo, o empresário Gilmar Veloz, foi o responsável indireto – praticamente alugou o departamento – pelo futebol do Fortaleza, do Ceará.
Neste período, seu homem de confiança foi o atual dirigente gremista Paulo Pelaipe.
Este ocupou o cargo de Gerente Geral da equipe cearense, sendo responsável, em pouco mais de quatro meses, pela contratação de aproximadamente 20 jogadores.
Mais da metade ligados a Veloz.
Pouco depois de exercer sua parte no “acordo”, Pelaipe pediu dispensa do Fortaleza, alegando problemas particulares.
Durante a semana, como retribuição ao favor prestado por Veloz, em 2008, Pelaipe abriu as portas do Grêmio para Luxemburgo.
Antes, porém, foi o principal responsável pelo processo de fritura sofrido pelo antecessor, Caio Junior, pressionado que estava, já, pelo amigo empresário.
Levando-se em consideração o histórico de todos os envolvidos nessa operação, o torcedor gremista tem motivos de sobra para esperar por dias ainda piores nos próximos meses.
Quem viver, verá.
Fonte: http://blogdopaulinho.wordpress.com/
Esse foi texto mais pertinente sobre a contratação do Luxemburgo pelo Grêmio que li pela net
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